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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desabou um pilar da economia Manauara!

No início da tarde do último domingo as margens do Rio Negro estava parte de um dos pátios de movimentação de carga em plena atividade. Pois éh, não eram casas de ribeirinhos, eram milhões de dólares indo para o fundo do rio e outras flutuando como apologia a corpos metralhados pelos mafiosos e jogados nos portos de Long Island no auge de Capone dos anos 50º. O problema amigo é que não somos Yanques, tão pouco houve assassinato (ao menos doloso não..???)! Nosso problema é que somos brasileirinhos, amazonenses por soberania nacional, e a conta disso tudo vai parar no nosso bolso. OK, a ficha ainda não caiu néh? Vamos lá:
- Nós temos milhões de dólares que estão flutuando em um rio que, ou já apodreceram, ou perderam seu seguro, e, com isso estão impossibilitados de embarcarem pelo menos até segunda ordem. Além disso a remoção da demanda do porto para outro terminal aqui em Manaus gerará um custo enorme, que tem como uma espesse de sobretaxa a carga parada e as que estão travadas. Se tudo isso não bastasse, estamos em uma cidade tipo Manhattan, porém aqui não tem uma cidade com região metropolitana capaz de garantir a sobrevivência dos seus, ou seja, se não vier carne, grãos, Commodity de um modo geral, remédios, etc, pela hidrovia, haverá uma inflação sem precedentes por aqui.
O pior, é que os responsáveis pelo porto não se manifestaram no sentido de agilizar o remanejamento de atracamento para outro porto, porque não querem perder seu “Recolhe”... sem pensar na população. É quase igual ao caso da IMBRA... domingo emblemático não?
Para fechar o paralelo do caos, é só fechar a noite assistindo Tropa II e a sua denúncia aberta ao sistema em que vivemos corrompido em que o Estado de Direito e provimentos das necessidades sociais é absolutamente prostituido pelos mesmos princípios dos interesses pessoais que se sobrepõe aos sociais ou coletivos.
E ainda estamos pensando em quem votar... RSS
Depois demagogos são eles...
Abraços a todos, que o trabalho aqui continua em mais um dia de sol e sal!


Luiz Fernando de Camargo Alves

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